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Velozes e Furiosos 8 - Por To Movie

  • O Menino que Sobreviveu
  • 26 de abr. de 2017
  • 3 min de leitura

Finalmente o oitavo filme da série é lançado e chega em grande estilo arrecadando US$ 908,6 milhões mundialmente nas duas primeiras semanas em cartaz. Sua abertura foi a maior da história: US$ 532 milhões. Digirido por F. Gary Gray que consegue trazer algum frescor a uma franquia, ao mesmo tempo em que presta reverência ao que foi feito, com a capacidade de trazer cenas de ação impactantes e bem desenvolvidas com um toque bem-humorado, assumindo o tom mentiroso sem tornar tudo uma imensa piada.

Este filme se encaixa no grupo do quinto filme em diante aonde a franquia se assume como um Block Buster, muito mais ação, com grandes explosões e cenas impossíveis. Os quatros primeiro filmes trazem um enredo muito próximo a cultura das corridas de ruas (uns mais outros menos). O fato é que essa mudança não agradou todos os fans, mas devido ao sucesso dos últimos filmes já descobrimos qual das propostas que o público mais gosta de ver. ( carros, explosões, carros, lutas, o Dwayne Johnson maior a cada filme que passa, carros, armas, carros voando, helicópteros, carros na neve, tanque de guerra, carros apostando corrida com submarinos).

Essa nova proposta de filme não se assume a "sério", com muita piada entre os atores e algumas referências, cenas absurdas que ignoram totalmente as leis das físicas. Assim como os filmes anteriores, a trama é a relação da família entre os personagens, ou seja, desta vez é a própria "família Velozes" que está em atrito. Dominic Toretto (Vin Diesel), líder da gangue, se volta contra os amigos devido a uma misteriosa chantagem feita por Cipher, a vilã da vez, interpretada por Charlize Theron. Então vemos Dominic chegar o mais próximo do "velho Dom" que vimos no primeiro filme.

Com cenas impossíveis o filme exagera dos efeitos especiais, sendo claramente possível saber quais cenas não usaram efeitos práticos. As cenas são bem construídas e trazem muita emoção e adrenalina para quem esta do outro lado da sala, porém um pouco mais de efeitos práticos, algo mais próximo que Mad Max: Estrada da Fúria conseguiu atingir um bom equilíbrio entre efeitos especiais e práticos.

As cenas de lutas são bem coreografadas e convincentes e dão a ilusão de certos filmes de super herói como Batman e Capitão America, aonde você não questiona ver Jason Statham provocando The Rock (alias os melhores diálogos vem dessas provocações).

O roteiro é um pouco truncado, porém a velocidade faz com que isso passe despercebido, os personagens tem atuações ótimas aonde fica claro que estão todos muito a vontade com seus personagens. Mas ai vem o questionamento, até quando a franquia vai saber segurar as pontas sem deixar saturar os fãs, o produtor afirmou que a ideia é fazer apenas mais dois filmes, como já revelado anteriormente por Vin Diesel. A franquia de ação com carros e explosões já tem previsão para terminar: em 2021.

Em geral um bom filme, que sabe agradar seu público e cumpre seu papel, o filme achou um meio de lucrar e pelo visto não vai mudar a receita, está no ponto mas não sei ao certo se mais dois filmes seriam necessários, nós tercemos para que os produtores não percam a mão e consigam levar este mesmo nível ou maior até o final da franquia.

Fonte: Omelete, AdoroCinema e G1.


 
 
 

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